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Resumo:O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro formalizou nesta sexta-feira duas denúncias contra o ex-presidente Michel Temer na Justiça Federal fluminense referentes à operação Desco
Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro formalizou nesta sexta-feira duas denúncias contra o ex-presidente Michel Temer na Justiça Federal fluminense referentes à operação Descontaminação, que apura desvios na Eletronuclear e que levou à prisão de Temer na semana passada, informou o MPF.
As denúncias foram encaminhadas ao juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos casos da operação Lava Jato no Rio de Janeiro e que, na semana passada, determinou as prisões do ex-presidente, do ex-ministro Moreira Franco, do coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Batista Lima Filha, entre outros.
Temer, Moreira e o Coronel Lima foram soltos nesta semana graças a habeas corpus em caráter liminar concedido pelo desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). O mérito do habeas corpus ainda não tem data para ser julgado.
Temer é acusado pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro de ser o chefe de uma organização criminosa que atua, de acordo com os procuradores, há 40 anos desviando recursos públicos. Segundo o MPF, a soma de propinas pagas e prometidas a essa suposta organização no período chega à casa de 1,8 bilhão de reais.
O Coronel Lima, que é amigo pessoal do ex-presidente, é apontado como operador financeiro de Temer e Moreira é acusado de ter solicitado e acompanhado o pagamento de propina.
Todos eles negam as acusações. Procurado, o advogado Eduardo Carnelós, que representa Temer, não respondeu imediatamente ao pedido de comentários sobre o oferecimento da denúncia.
Na semana passada, a procuradora Fabiana Schneider, do MPF no Rio, disse que Temer e os demais envolvidos seriam denunciados por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e peculato.
Na quinta-feira, Temer tornou-se réu na Justiça Federal do Distrito Federal no processo que trata do episódio em que o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures recebeu e transportou, supostamente como intermediário do ex-presidente, uma mala com 500 mil reais que, de acordo com o Ministério Público, era dinheiro de propina paga pelo grupo J&F, holding que controla a JBS.
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