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Resumo:O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, qualificou como "um fenômeno muito estranho" o surgimento em praias do Nordeste de manchas de petróleo que têm se espalhado pelo litoral há mais de u
Por Gabriel Ponte
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, qualificou como “um fenômeno muito estranho” o surgimento em praias do Nordeste de manchas de petróleo que têm se espalhado pelo litoral há mais de um mês e cuja origem ainda é tida como misteriosa pelo governo brasileiro.
A companhia estatal tem auxiliado o governo no combate às manchas de óleo, que chegaram a atingir animais e geram preocupação nas diversas regiões impactadas, que são de grande importância para o turismo no país.
Ao participar de audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, Castello Branco afirmou que a Petrobras já recolheu 133 toneladas em resíduos oleosos ao longo do último mês e realizou análises em 23 amostras para concluir que nenhuma delas foi produzida ou comercializada pela empresa.
“Até agora, é um fenômeno muito estranho. É um desastre muito preocupante para todos nós”, disse o executivo na audiência, originalmente agendada para discutir vendas de ativos pela estatal.
Mais cedo nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o petróleo parece ter sido despejado criminosamente na região, uma vez que o fluxo de óleo seria constante caso tivesse origem em vazamento por um navio afundado, o que não tem se verificado.
Na véspera, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que equipes dos órgãos ambientais Ibama e ICMBio haviam recolhido mais de 100 toneladas de borra de petróleo no litoral do Nordeste desde o início de setembro.
As manchas já ameaçam 600 filhotes de tartarugas marinhas que nasceram nas praias de Sergipe e Bahia, que têm sido retidos em seus ninhos para não haver contato com o óleo, disse à Reuters um representante do Projeto Tamar, organização não governamental que atua pela preservação da espécie.
O porta-voz do Greenpeace para assuntos de clima e energia, Thiago Almeida, criticou na véspera o governo pela demora em identificar a origem do petróleo e evitar os danos, lembrando que o país se prepara para realizar três grandes leilões de áreas de petróleo ainda neste ano.
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