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Resumo:O ritmo de crescimento do setor de serviços do Brasil perdeu força em outubro diante de uma desaceleração na produção, embora a entrada de novos trabalhos tenha alimentado as contratações, de acordo com a pesquisa Índice de G
SÃO PAULO (Reuters) - O ritmo de crescimento do setor de serviços do Brasil perdeu força em outubro diante de uma desaceleração na produção, embora a entrada de novos trabalhos tenha alimentado as contratações, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada nesta terça-feira.
Segundo o IHS Markit, o PMI de serviços brasileiro foi a 51,2 em outubro, de 51,8 em setembro. O setor mostrou crescimento da produção pelo quarto mês seguido, já que números acima de 50 indicam crescimento, mas o ritmo foi o mais lento nesse período.
As empresas que citaram expansão falaram em fortalecimento das condições da demanda. As novas encomendas aumentaram pelo quarto mês seguido, no ritmo mais forte desde março.
A categoria de Finanças e Seguros liderou o aumento nas vendas, mas houve declínios em Transporte e Armazenamento e em Serviços Imobiliários e Empresariais.
Houve ainda alguma contribuição dos mercados externos, com as novas encomendas para exportação subindo apenas pela segunda vez no ano. As evidências segundo a pesquisa são de um nível de turismo maior e maior demanda internacional pelos serviços brasileiros.
As vendas encorajaram as contratações entre os fornecedores de serviços em outubro, em alta pelo terceiro mês seguido. O crescimento do emprego bateu uma máxima em mais de quatro anos e meio.
Também ajudou nas contratações de funcionários a melhora na confiança, com os empresários esperando para os próximos 12 meses aprovação de reformas públicas, condições econômicas favoráveis, investimentos, parcerias e demanda melhor.
“As empresas comemoraram a aprovação da reforma previdenciária que, junto com as expectativas de reforma tributária, levou a uma revisão para cima das projeções de crescimento”, destacou a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima.
Por outro lado, a inflação de insumos aumentou em outubro à taxa mais forte desde maio, com as empresas citando preços mais altos de energia, combustível, petróleo e trabalhistas.
Com isso, as empresas elevaram seus preços, que chegaram ao patamar mais alto em quase quatro anos. Os maiores aumentos foram verificados em Transporte e Armazenamento e em Informação e Comunicação.
A indústria brasileira também mostrou um ritmo mais lento de crescimento em outubro, e o PMI Composto do Brasil recuou a 51,8 em outubro, de 52,5 em setembro.
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