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Resumo:O par GBP/USD está enfrentando uma tendência de queda, influenciado pela desaceleração da inflação no Reino Unido e expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Banco da Inglaterra. Com a força do dólar americano, o par pode continuar a cair, com níveis de suporte importantes em 1,2828. A análise técnica sugere que os traders devem estar atentos a dados econômicos que possam impactar essas tendências.
Em 17 de outubro de 2024, o par GBP/USD mostrou sinais de continuação da tendência de queda. A taxa de câmbio do par caiu para seu nível mais baixo desde 22 de agosto, acumulando uma perda superior a 3,35% em relação ao seu pico anual. O enfraquecimento da libra foi influenciado por vários fatores econômicos, como a alta do índice do dólar americano e a desaceleração da inflação no Reino Unido. Este relatório analisa os fatores que influenciam a tendência de queda do par, examina os dados econômicos relevantes, e apresenta uma análise técnica que aponta para uma possível continuação da desvalorização do GBP/USD.
O índice do dólar americano (DXY) subiu mais de 0,30%, atingindo 103,35. O aumento do valor do dólar ocorreu em resposta às expectativas de que o Federal Reserve (Fed) dos EUA manteria uma política monetária restritiva. Os investidores estão atentos aos próximos dados econômicos dos EUA, como as vendas no varejo e o índice de manufatura do Fed da Filadélfia, que poderão fornecer mais indicações sobre a saúde econômica e as políticas monetárias futuras do Fed.
A inflação no Reino Unido mostrou sinais de desaceleração, com o índice de preços ao consumidor (CPI) caindo de 0,3% em agosto para 0,0% em setembro. Em termos anuais, o CPI recuou de 2,2% para 1,7%, ficando abaixo da meta do Banco da Inglaterra (BoE) de 2,0%. Esses dados indicam que a pressão inflacionária está diminuindo, o que pode reduzir a necessidade de aumentos futuros das taxas de juros.
A inflação subjacente, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, também apresentou uma queda significativa, caindo de 0,4% para 0,1% em setembro, e de 3,6% para 3,2% em termos anuais. Esses indicadores reforçam a percepção de que a economia britânica está passando por uma desaceleração inflacionária.
Com a inflação recuando, as expectativas dos investidores se voltaram para um possível corte das taxas de juros na próxima reunião do BoE. O banco central já reduziu as taxas de juros em 0,25%, para 5,0%, e existe a possibilidade de um corte adicional de 0,25% ou até 0,50%. Essa expectativa de flexibilização monetária tem pressionado a libra esterlina, uma vez que a redução das taxas de juros tende a enfraquecer a moeda ao diminuir os retornos sobre os ativos denominados em libra.
Além da inflação, outros indicadores econômicos no Reino Unido reforçaram a perspectiva de uma política monetária mais branda. A taxa de desemprego caiu de 4,1% em julho para 4,0% em agosto, indicando uma melhoria no mercado de trabalho. No entanto, os ganhos médios recuaram, sugerindo uma possível redução na pressão salarial. Esse contexto pode aliviar ainda mais as pressões inflacionárias, dando ao BoE mais espaço para cortar as taxas de juros, o que, por sua vez, favorece a continuidade da queda do GBP/USD.
Desde o pico de 1,3431 em setembro, o GBP/USD tem se mantido em uma trajetória de queda acentuada. Essa tendência de baixa foi reforçada pela quebra abaixo da Média Móvel Exponencial (EMA) de 50 dias, que é um indicador importante de tendência no mercado. A queda contínua abaixo dessa média móvel sugere uma maior pressão de venda no par.
O GBP/USD formou um padrão de cunha de alargamento ascendente, que é geralmente considerado um sinal de reversão de baixa. Esse padrão ocorre quando o preço forma altos e baixos mais amplos, criando um formato de cunha que se alarga à medida que o preço avança. Em termos técnicos, quando o preço rompe abaixo da linha de suporte da cunha, isso confirma a possibilidade de uma continuação da tendência de queda.
O próximo nível de suporte significativo para o par GBP/USD é 1,2828, que corresponde ao ponto de maior oscilação de baixa em 28 de dezembro do ano anterior. Se o preço romper abaixo desse nível, o próximo alvo para os vendedores poderá ser 1,2750, um nível psicológico que pode atuar como suporte. Por outro lado, se ocorrer um movimento de alta de correção, a resistência imediata está em 1,3100, que é o alvo para os compradores conforme o cenário otimista sugerido.
A análise técnica e os fundamentos econômicos suportam uma visão de baixa para o GBP/USD. A estratégia recomendada é vender o par e definir um take-profit em 1,2825, com um stop-loss em 1,3100. Esta estratégia se baseia na expectativa de que o par continuará a cair, uma vez que a economia do Reino Unido enfrenta uma pressão inflacionária reduzida e um possível afrouxamento monetário por parte do BoE.
Apesar do cenário de baixa predominante, há uma possibilidade de recuperação, especialmente se os próximos dados econômicos nos EUA, como as vendas no varejo, forem decepcionantes. Nesse caso, a estratégia recomendada é comprar o par GBP/USD com um take-profit em 1,3100 e um stop-loss em 1,2825. Este cenário considera uma recuperação temporária, aproveitando a volatilidade do mercado em resposta a novos dados econômicos.
Se o BoE decidir cortar as taxas de juros em 0,50% em vez de 0,25%, isso poderá pressionar ainda mais a libra esterlina, levando o GBP/USD a níveis mais baixos. Um corte maior sinalizaria uma resposta mais agressiva à desaceleração econômica e poderia desencadear uma venda maciça da libra.
Os próximos dados econômicos dos EUA, especialmente as vendas no varejo e o índice de manufatura do Fed da Filadélfia, terão um impacto significativo no dólar. Se os dados forem mais fortes do que o esperado, isso poderá reforçar a expectativa de uma política monetária mais restritiva pelo Fed, aumentando a pressão de venda sobre o GBP/USD.
O par GBP/USD continua em uma tendência de queda, influenciada por uma combinação de fatores técnicos e macroeconômicos. A desaceleração da inflação no Reino Unido e a expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Banco da Inglaterra têm pressionado a libra para baixo, enquanto o fortalecimento do dólar americano contribui para essa tendência. A análise técnica mostra padrões claros de reversão de baixa, com o padrão de cunha de alargamento ascendente indicando uma possível continuação da queda.
Portanto, a perspectiva geral para o par no curto prazo é de baixa, com possíveis alvos de suporte em 1,2828 e, posteriormente, 1,2750. No entanto, a volatilidade pode trazer oportunidades para compradores, especialmente se novos dados econômicos forem favoráveis à recuperação da libra.
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